Steven H. Levy, M. D.
Parte do presente karma da humanidade é a tendência geral do pensamento que obstrui o progresso espiritual. Estas dificuldades são justas se levarmos em conta o estágio de evolução pelo qual a humanidade está atravessando e a ideia de que indivíduos e grupos de indivíduos tiveram participação no passado na criação dessas condições. Reconhecendo que as futuras condições favoráveis ou desfavoráveis da humanidade têm suas sementes no pensamento e ação no presente, o trabalho necessário é cada um tornar-se por si mesmo um centro de força para o bem e para a sabedoria. Isto requer unidade com os outros, baseada numa similaridade de objetivo e propósito e, também, de estudo e trabalho sobre si mesmo.
O teosofista não está imune às tendências de pensamentos e sentimentos egoístas e materialistas que prevalecem. Estes defeitos e fraquezas da natureza humana estão ativos no presente em maior ou menor grau ou estão adormecidos aguardando as circunstâncias certas para exercerem a sua influência. Tanto existe o trabalho de forçar-se para sair dessas rotinas e preenchê-las com o correto pensamento e sentimento, como existe a necessidade de estar sempre atento à sua potencialidade. Deste modo cada um contribui para criar condições favoráveis no futuro, quando maior ajuda puder ser dada aos indivíduos e à humanidade pelos Grandes Fundadores do Movimento Teosófico.
W. Q. Judge escreveu: “Cada um de nós tem que tornar-se por si mesmo um centro de luz – uma galeria de quadros a partir dos quais pode projetar na luz astral tais cenas, influências e pensamentos; assim como pode influenciar muitas pessoas para o bem e deste modo fazer surgir uma nova tendência, para então, finalmente, atrair todo o bem que emana de outras esferas além da Terra.” [1] Nossos grandes aliados nesta parte do ciclo são a perseverança e a paciência conosco mesmos e com a lei do karma que tem absoluto poder sobre os assuntos dos indivíduos e da humanidade.
Usando todas as nossas capacidades, podemos aspirar a ser companheiros e co-trabalhadores dos Irmãos mais Velhos da humanidade, os quais velam pelo progresso da raça e fazem o que podem dentro da lei. A presença de tantos centros de luz teosófica como temos atualmente é algo notável tanto em nossa época como em qualquer outra. No entanto, o número de centros não é de fundamental importância, mas sim o poder, a radiância e o brilho da luz do centro sob a nossa influência que deve ser o foco principal do trabalho.
[1] “Letters That Have Helped Me”, William Q. Judge, The Theosophy Company, Los Angeles, Califórnia, 1946, p. 73.
“Felizes, realmente, são os que nada querem possuir.
Na serenidade, resplandecem como seres divinos.”
(Dhammapada, v. 200)
Texto selecionado pelo irmão Roberto C. Paula para estudo na Loja Augusto Bracet em 5 de julho de 2013.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
"Nenhum Teósofo, do menos instruído ao mais culto, deve pretender a infalibilidade no que possa dizer ou escrever sobre questões ocultas" (Helena P. Blavatsky, DS, I, pg. 208). A esse propósito, o Conselho Mundial da Sociedade Teosófica é incisivo: "Nenhum escritor ou instrutor, a partir de H.P. Blavatsky tem qualquer autoridade para impor seus ensinamentos ou suas opiniões sobre os associados. Cada membro tem igual direito de seguir qualquer escola de pensamento, mas não tem o direito de forçar qualquer outro membro a tal escolha" (Trecho da Resolução aprovada pelo Conselho Geral da Sociedade Teosófica em 23.12.1924 e modificada em 25.12.1996.
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